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Volume 21 / Fascículo 2
Junho 1998
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É sabido dos livros de texto que as órbitas dos planetas são aproximadamente elipses. Assim sendo, a Terra não escapa a este facto. Será possível, com meios muito simples, tanto no aspecto material como do ponto de vista matemático, determinar a excentricidade da órbita do nosso planeta em torno do Sol? É esse o objectivo deste artigo. Pode satisfazer a curiosidade dos alunos e professores que queiram fazer as medições necessárias e comparar os seus resultados com os que se vêem nos livros, ou servir de base a um programa de trabalho numa escola secundária, para alunos que estejam integrados num grupo de Astronomia.


O projecto "Física em Acção", financiado pelo programa Ciência Viva do Ministério da Ciência e Tecnologia, pretende estimular o ensino experimental da Física nas escolas secundárias com base em novas tecnologias, nomeadamente o uso de sensores, computadores e interfaces de aquisição de dados nos laboratórios escolares.
Este projecto surge na continuação de um projecto homólogo, realizado no ano passado, onde 10 Escolas Secundárias foram equipadas com um kit de sensores da PASCO, uma interface de aquisição de dados e um computador multimédia, com os quais é possível a realização de um grande número de experiências de Física de forma fácil e muito apelativa para os jovens. A SPF assume, neste projecto, o papel de coordenador da rede de escolas oferecendo apoio e formação aos professores, nomeadamente realizando workshops de formação e através de ajuda presencial nas escolas prestada por monitores.


Num buraco negro esfericamente simétrico e sem carga, a órbita circular r = 3MG/c2 tem propriedades surpreendentes. Os fotões movem-se livremente nessa órbita dando origem a um raio luminoso em torno do buraco. Além disso, duas naves espaciais podem mover-se nessa órbita com diferentes velocidades mas com a mesma aceleração radial.

Porém, o mais surpreendente é que para raios menores (r < 3MG/c2), a atracção exercida sobre um corpo que se mova numa dada órbita circular aumenta com a velocidade. Este fenómeno contra intuitivo, conhecido há já algum tempo como o “efeito de Abramowicz”, não tem uma interpretação física consensual. Neste artigo são discutidas três interpretações alternativas e mostra-se que uma delas implica uma nova definição de inércia. Só esta última, já apresentada nesta revista, procura explicar o paradoxo em termos de uma anomalia da força centrífuga nessa região.


O projecto ‘'Ciência a Brincar”, financiado pelo programa Ciência Viva II do Ministério da Ciência e Tecnologia, destina- se a crianças do ensino pré-escolar e 1ciclo do ensino básico, pretendendo despertar o espírito de observação e a curiosidade pela Ciência.
Neste projecto, foram preparadas 250 caixas contendo material para a realização de 13 experiências muito simples.
Cada caixa foi acompanhada por um caderno com a descrição e ilustração de cada experiência, organizadas de forma a que a sequência corresponda a um grau crescente de dificuldade. Os textos procuram, numa linguagem simples e viva destinada às crianças, apelar ao sentido de observação e estimular a curiosidade e o gosto pela experimentação. O caderno inclui ainda bibliografia onde os educadores poderão encontrar sugestões de experiências adicionais, de forma a que a utilização deste kit possa ter um efeito multiplicativo.


A observação no infravermelho pode revelar informação essencial e única para a compreensão dos processos físicos da atmosfera da Terra e dos restantes planetas do Sistema Solar, a temperatura dos oceanos ou a história de longínquas galáxias activas. A crescente necessidade de melhor resolução espacial e espectral levou ao desenvolvimento de detectores cada vez mais sofisticados. Com a presente tecnologia estes instrumentos precisam de funcionar num ambiente de temperaturas criogénicas.  Neste artigo  discutem-se os  requisitos destes sistemas de refrigeração para aplicações espaciais descrevendo-se ainda algumas das soluções entretanto encontradas.


O estudo da Electricidade teve um grande desenvolvimento no séc. XVIII com a construção das máquinas de atrito (Von Guericke, 1672) e de indução (Le Roy, 1772) e com a caracterização dos efeitos da Electricidade Estática e a sua relação com fenómenos naturais já conhecidos, como os relâmpagos e raios. A descoberta da garrafa de Leiden por Von Kleist em 1745 e posteriormente aperfeiçoada por Bevis (1695-1771), a qual permitia armazenar as cargas eléc- tricas produzidas pelas máquinas, e, mais tarde, as pilhas metálicas de Volta (1800), geradoras de electricidade, abriram o caminho para o desenvolvimento da Electricidade Dinâmica.


Um grupo de amigos, colaboradores e discípulos está a organizar as Comemorações Nacionais em Homenagem ao Professor Doutor José Pinto Peixoto, a decorrerem por ocasião do aniversário do seu nascimento, a 9 de Novembro.


“Educação em Física” é uma nova secção da Gazeta de Física, criada em colaboração com a Divisão de Educação (DTE), sendo coordenada por Adriano Sampaio e Sousa.

  • 2º Forum Ciência Viva
  • Física em Acção 1998
  • Ciência a Brincar 

 


Decorreram no passado dia 9 de Maio, nos Departamentos de Física das Universidades de Lisboa, do Porto e de Coimbra, as provas da fase regional das Olimpíadas de Física 1997/98. Notícia desenvolvida destas Olimpíadas será publicada no próximo número da Gazeta de Física bem como os enunciados das provas.


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