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Volume 13 / Fascículo 2
Junho 1990
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João Jacinto de Magalhães, físico português nascido em Aveiro em 1722 e emigrado em Londres desde 1764 até à sua morte em 179Q notabilizou-se na sociedade científica europeia pelos seus trabalhos como instrumentalista C) e também pela vasta correspondência que estabeleceu com diferentes cientistas célebres (2), através da qual actuou como intermediário na divulgação de novos conhecimentos. A análise dos seus trabalhos científicos e da sua correspondência não está ainda completa; mas, através dela, revela-se um cientista preocupado com os mais recentes progressos, sejam no domínio da Medicina, da Agricultura, da Física, da Química ou da técnica, e com a sua divulgação em prol do desenvolvimento das nações e dos seus povos. Deu a conhecer novas máquinas e instrumentos ingleses em França (3), promoveu a 2.a edição inglesa do livro de Mineralogia de Cronstedt (4), divulgou os trabalhos de Priestley e de Joseph Black junto dos químicos franceses (5) e enviou os livros e revistas inglesas mais recentes não só para França, mas também para Petersburgo, Lisboa, Itália, Filadélfia, etc. 


As duas últimas décadas foram marcadas por uma série de notáveis descobertas na área dos novos materiais (polímeros condutores, fermiões pesados, vidros de spin, quase-cristais, efeito de Hall quantificado, supercondutores de alta temperatura, etc.). Embora a utilização tecnológica dos novos materiais seja já uma realidade inegável, prevê-se, por exemplo no caso dos materiais orgânicos moleculares, que as suas futuras aplicações venham culminar numa nova revolução tecnológica, nomeadamente no desenvolvimento e afirmação da electrónica molecular como alternativa à tecnologia do silício, e no desenvolvimento paralelo da micromecânica e da nanomecânica.


É do conhecimento geral a existência de ideias intuitivas nos alunos, bem como a sua persistência após o ensino formal. Deste dado hoje adquirido, nem sempre estão conscientes os docentes quer do ensino secundário quer do ensino superior. Os alunos chegam, consequentemente, à Universidade, na posse de concepções alternativas, provenientes da mistura mais ou menos caótica das suas ideias preexistentes (que o ensino formal não logrou desmontar) com o resultado do ensino que lhe foi ministrado. Embora esteja já hoje largamente aceite que subestimar este aspecto do conhecimento conduz a falta de eficácia no ensino, nem sempre o docente universitário reconhece esta situação. Assim, em geral, a este nível, o ensino, ainda que cientificamente correcto peca por pressupor o estádio ideal da estrutura cognitiva do aluno. Notemos que certas afirmações e terminologia, se não forem previamente clarificadas, podem induzir conhecimentos incorrectos quando dirigidas a quem segue «modelos» diferentes.


Num artigo prévio [1] referimos a grande largura espectral dos lasers semicondutores solitários, assim como a existência de picos satélites no seu espectro de emissão, que não é Lorentziano. Tais características impedem a utilização imediata destes lasers em aplicações que exigem um grau considerável de pureza espectral, como sejam as comunicações ópticas coerentes, os sensores interferométricos ou a espectroscopia de alta resolução. Um dos processos melhor sucedidos para conseguir a purificação espectral dos lasers semicondutores consiste na incorporação de um reflector externo, que proporcione ao laser uma realimentação adicional. Verifica-se, nomeadamente, que a largura espectral do laser diminui aproximadamente com o inverso do quadrado do comprimento da cavidade externa [2].


  • Delegação Regional de Coimbra (25 de Maio de 1990)
    • Prova para o 9º Ano
    • Prova para o 11º Ano
  • Delegação Regional de Lisboa (9 de Junho de 1990)
    • Prova para o 9º Ano
    • Prova para o 11º Ano
  • Delegação Regional do Porto
    • Prova para o 9º Ano
    • Prova para o 11º Ano

  • Delegação Regional de Coimbra
    • Olimpíadas Regionais de Física  / Acções
  • Delegação Regional de Lisboa
    • Física 90 / Olimpíadas Regionais de Física 
  • Delegação Regional do Porto
    • Olimpíadas de Física 1990
  • Divisão Técnica de Educação

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