Capa
Volume 8 / Fascículo 3
Junho 1985
Descarregar revista

É apresentado um inquérito destinado a revelar as ideias dos alunos e as dificuldades que se lhes poderão deparar no que respeita à aprendizagem das leis da dinâmica. Da análise dos resultados do inquérito e da identificação das diferenças existentes entre o ponto de vista dos alunos e as concepções cientificamente correctas propomo-nos apresentar métodos e técnicas adequados à correcção dos conceitos errados ou confusos, eventualmente detectados nas respostas.


Pertence já ao passado o tempo em que se desconhecia quase totalmente a natureza e constituição desses objectos longínquos que povoam o céu nocturno com o seu brilho ténue e frágil. A Astronomia e a Astrofísica dos nossos dias permite conhecer com segurança alguns factos importantes sobre a origem e evolução das estrelas. É um facto bem estabelecido actualmente o carácter nuclear da fonte de energia de uma estrela, capaz de lhe fornecer a energia irradiada e simultaneamente equilibrar as forças gravitacionais, decorrentes da sua própria massa, evitando, ainda que temporariamente, o colapso gravitacional. Uma estrela mantém-se estável, a emitir prodigiosas quantidades de energia, à custa da conversão da sua própria massa em energia


Em 1979, comemorou-se, em todo o mundo, o centenário do nascimento de Albert Einstein. Também entre nós, embora numa escala naturalmente mais modesta, essa evocação não passou despercebida e várias Delegações Regionais da S.P.F. efectuaram, oportunamente, exposições ou ciclos de conferências alusivas à personalidade e obra do genial físico alemão. Desse modo, aliou-se, ao aspecto histórico da comemoração, um cunho didático certamente apreciado por quem teve oportunidade de participar nas sessões então efectuadas.


Quando, entre nós, se fala de um edifício solar, o comum é pensar-se imediatamente em colectores solares planos do tipo dos usados para aquecimento de água. Há, no entanto, uma outra perspectiva, que já é a predominante noutros países: um edifício solar é um edifício concebido por forma a ter no seu interior condições ambientais mais confortáveis, quer no Inverno, quer no Verão, sem grande recurso a fontes convencionais de energia. Estes edifícios, geralmente caracterizados por generosas áreas envidraçadas voltadas a Sul, são habitualmente designados por edifícios solares passivos17


Desde algum tempo que os físicos de partículas portugueses têm desenvolvido esfor­ços no sentido de Portugal aderir à Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN). Este empenhamento teve recentemente acolhi­mento favorável por parte do Governo português, que, em26 de Abril do corrente ano, assinou, por intermédio do Ministro dos Negócios Estrangeiros, um protocolo de negociação relativo à adesão de Portugal ao CERN. O pedido de adesão foi apreciado pelos órgãos competentes do CERN em 27 de Junho os países membros votaram por unanimidade a entrada de Portugal na organização. Posteriormente o Conselho de Ministros, em Lisboa, ratificou a adesão que começará a vigorar apartir de1 de Janeiro de 1986.


Realizaram-se, no período de 11 a 15 de Junho, as provas regionais das Zonas Norte, Centro e Sul. Neste número da Gazeta publica-se os textos das provas organizadas pelas delegações do Porto e Coimbra; as provas da delegação de Lisboa serão incluídas num trabalho a publicar no próximo fascículo. Algumas informações adicionais sobre as provas e os resultados aparecem à frente, no Noticiário SPF.


  • Olimpíadas de Física
  • Delegação de Lisboa
  • Delegação de Coimbra
  • Delegação do Porto
  • Divisões Técnicas da SPF

 


© 2019 Sociedade Portuguesa de Física