É apresentado um inquérito destinado a revelar as ideias dos alunos e as dificuldades que se lhes poderão deparar no que respeita à aprendizagem das leis da dinâmica. Da análise dos resultados do inquérito e da identificação das diferenças existentes entre o ponto de vista dos alunos e as concepções cientificamente correctas propomo-nos apresentar métodos e técnicas adequados à correcção dos conceitos errados ou confusos, eventualmente detectados nas respostas.
Pertence já ao passado o tempo em que se desconhecia quase totalmente a natureza e constituição desses objectos longínquos que povoam o céu nocturno com o seu brilho ténue e frágil. A Astronomia e a Astrofísica dos nossos dias permite conhecer com segurança alguns factos importantes sobre a origem e evolução das estrelas. É um facto bem estabelecido actualmente o carácter nuclear da fonte de energia de uma estrela, capaz de lhe fornecer a energia irradiada e simultaneamente equilibrar as forças gravitacionais, decorrentes da sua própria massa, evitando, ainda que temporariamente, o colapso gravitacional. Uma estrela mantém-se estável, a emitir prodigiosas quantidades de energia, à custa da conversão da sua própria massa em energia
Em 1979, comemorou-se, em todo o mundo, o centenário do nascimento de Albert Einstein. Também entre nós, embora numa escala naturalmente mais modesta, essa evocação não passou despercebida e várias Delegações Regionais da S.P.F. efectuaram, oportunamente, exposições ou ciclos de conferências alusivas à personalidade e obra do genial físico alemão. Desse modo, aliou-se, ao aspecto histórico da comemoração, um cunho didático certamente apreciado por quem teve oportunidade de participar nas sessões então efectuadas.
Quando, entre nós, se fala de um edifício solar, o comum é pensar-se imediatamente em colectores solares planos do tipo dos usados para aquecimento de água. Há, no entanto, uma outra perspectiva, que já é a predominante noutros países: um edifício solar é um edifício concebido por forma a ter no seu interior condições ambientais mais confortáveis, quer no Inverno, quer no Verão, sem grande recurso a fontes convencionais de energia. Estes edifícios, geralmente caracterizados por generosas áreas envidraçadas voltadas a Sul, são habitualmente designados por edifícios solares passivos17
Desde há algum tempo que os físicos de partículas portugueses têm desenvolvido esforços no sentido de Portugal aderir à Organização Europeia de Pesquisa Nuclear (CERN). Este empenhamento teve recentemente acolhimento favorável por parte do Governo português, que, em26 de Abril do corrente ano, assinou, por intermédio do Ministro dos Negócios Estrangeiros, um protocolo de negociação relativo à adesão de Portugal ao CERN. O pedido de adesão foi apreciado pelos órgãos competentes do CERN em 27 de Junho os países membros votaram por unanimidade a entrada de Portugal na organização. Posteriormente o Conselho de Ministros, em Lisboa, ratificou a adesão que começará a vigorar apartir de1 de Janeiro de 1986.
Realizaram-se, no período de 11 a 15 de Junho, as provas regionais das Zonas Norte, Centro e Sul. Neste número da Gazeta publica-se os textos das provas organizadas pelas delegações do Porto e Coimbra; as provas da delegação de Lisboa serão incluídas num trabalho a publicar no próximo fascículo. Algumas informações adicionais sobre as provas e os resultados aparecem à frente, no Noticiário SPF.