A falsificação das pinturas antigas pelo artista Van Meegeren, julgado em Novembro de 1947 no tribunal de Amsterdam(1), a Exposição de pinturas beneficiadas na "National Gallery", de Londres(2), a publicação recente da monografia àcerca da Virgem dos Rochedos, de Leonardo da Vinci existente naquele museu inglês e o aparecimento de muitos artigos em revistas de arte respeitantes à actual polémica àcerca do restauro vieram de novo fixar as atenções dos especialistas na aplicação dos raios X e de outros agentes físicos e químicos ao exame dos velhos paineis.
Durante muito tempo, entre nós, o ensino da Óptica esteve anacrònicamente ligado a matérias de facto distintas na chamada cadeira de Acústica, Óptica e Calor...
A Reforma recente que criou a licenciatura em Ciências Geofísicas, por razões que aliás não me parecem óbvias, incluiu também modificações do plano de estudos da licenciatura em Ciências Físico-Químicas. Entre estas, a mais notável e progressiva é a da criação da cadeira anual de Óptica, tendo como precedência um Curso Geral de Física, anual também. (Infelizmente a Electricidade não é, como deveria ser, precedência da Óptica).
A Gazeta de Física teve o prazer de receber de "Um estudante de Física" um escrito intitulado "Àcerca de alguns problemas que, vulgarmente, nos são ensinados a resolver nos Liceus no curso do 7.° ano." Apresenta-nos o enunciado de três problemas, que adiante trancrevemos, e as soluções que, segundo diz, são ensinadas em alguns liceus e em outros. Desculpará, "Um estudante de Física", não registarmos aqui algumas das soluções que indica, por enfermarem de defeitos e até de erros, pelo que não nos parece pedagógico reproduzi-las.
Faleceu recentemente (4 de Outubro de 1947) na Alemanha o grande físico Max Planck a quem se deve a introdução na Ciência da ideia da quantificação da energia. Vamos indicar por forma muito elementar a origem desta ideia que tão largo desenvolvimento teve posteriormente e tão grande revolução fez nas ideias fundamentais não só da Física, mas da própria estrutura do conhecimento.
A l'époque de la physique classique, c'est-à-dire avant le début du siècle, les phénomènes électriques étaient généralement considérés comme des processsus relevant d'une substance continue.
El fundador de la teoria de los cuantos, el gran sábio Max Planck murió en Goettingen el 4 octubre del pasado ano. El mundo científico ha perdido uno de sus miembros los más excelentes.
Muitos tipos de homem consagram a sua vida à ciência, mas nem todos por amor da ciência. Uns entram no seu templo porque este lhes proporciona a oportunidade de desenvolverem os seus talentos pessoais; para estes a ciência é uma espécie de desporto em que se deleitam, tal como um atleta no exercício das suas proezas musculares. Há uma outra classe de homens que entra nesse templo oferecendo as suas faculdades na esperança de uma recompensa. Estes são cientistas por acaso, simplesmente porque certas oportunidades surgiram na altura em que escolheram uma carreira, e seriam do mesmo modo políticos ou negociantes se as circunstâncias tivessem sido diferentes. Se um anjo descesse do céu e expulsasse do Templo da Ciência todos aqueles que pertencem às categorias que mencionei temo bem que o templo ficasse quási vazio. Dos que lhe prestam culto apenas muito poucos ficariam uns das gerações passadas, outros dos nossos dias. A estes últimos pertence o nosso Planck; é por isso que o estimamos tanto.
(Extraído do prefácio de Albert Einstein ao livro "Where is Science going?" de Max Planck, edição de 1933).
A concentração de um soluto aparece definida de maneiras diversas, nos vários livros adoptados para o ensino liceal, o que pode estabelecer a confusão no espírito dos alunos desprevenidos.
Tendo-nos sido chamada a atenção para o facto, por alguém que estranhou a variedade de definições, pareceu-nos útil tentar esclarecer a questão.
Resoluções de Alice M. Magalhães e Afonso Morgenstern
Le trafic téléphonique a pris ces dernières décades, une expansion prodigieuse. Durant ce développement on a toujours cherché à utiliser d'une manière plus intensive les possibilités offertes par le téléphone. Il y a particulièrement deux problèmes que le téléphone n'a pas encore pu résoudre. Premièrement, il arrive fréquemment qu'une conversation téléphonique ne puisse avoir lieu par suite de l'absence de l'abonné. Pour cette raison, les lignes et sélecteurs sont souvent occupés inutilement, et l'appelant ne peut, en dépit du temps qu'il perd, transmettre un message à un abonné qui lui-même ne peut savoir qu'il a été appelé. De plus le téléphone actuel n'offre aucune possibilité de répéter une ou plusieurs fois les communications, surtout lorsqu'il s'agit de messages importants ou de conversations coüteuses avec l'étranger. Ces deux problèmes sont résolus par l'ipsophone.