ENRICO FERMI — Nature, 133, 898 (1934)
Admitia-se até há pouco que qualquer átomo resultante de uma desintegração artificial correspondia normalmente a um isótopo estável. O sr. e a sra. Joliot foram os primeiros a encontrar provas de que nem sempre é assim; nalguns casos esse átomo pode ser radioactivo, possuir uma vida média mensurável, e estabilizar-se apenas após a emissão de um positrão.
O número de elementos que podem ser activados quer pelo choque de uma partícula α (Joliot), quer de um protão (Cockcroft, Gilbert, Walton) ou deutão (Crane, Lau- ritsen, Henderson, Livingston, Lawrence), é limitado, necessàriamente, pelo facto de que sòmente os elementos leves podem ser desintegrados, devido à repulsão colom- biana.