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Volume 30 / Fascículo 1
Janeiro 2007
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A física e os progressos da medicina
Por iniciativa de alguns países, entre os quais Portugal, 2005 foi proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU) Ano Internacional da Física, tendo por objectivo principal a promoção da Física a todos os níveis, no mundo inteiro.
O arrefecimento progressivo do Universo permitiu primeiro a estabilização de protões e neutrões, depois a formação de átomos e de moléculas e só depois a vida. E a vida só evoluiu porque foram aparecendo mecanismos cada vez mais sofisticados para converter e armazenar formas de energia que são fundamentais para as funções biológicas.
Em Novembro de 1895, na escuridão de um laborató rio da Universidade de Wurzburg, na Alemanha, a luminosidade de uma placa de platino-cianeto de bário originou uma das descobertas científicas que mais marcaram o século XX. Foi, sem dúvida, aquela em que a física e a medicina mais rapidamente se aliaram.
Apresentam-se vários aspectos da física das técnicas de imagem destinadas a ver; de forma não invasiva, o interior dos seres humanos no vivo, com fins de diagnóstico. Apontam-se perspectivas de desenvolvimento das técnicas de diagnóstico pela imagem, com o objectivo final de v e r as células, as funções e a doença do exterior.
A ciência radiológica tem sido um dos campos da medicina que mais evolução tem registado desde a sua descoberta em 1 895. Os últimos trinta anos foram de uma importância capital com o advento das técnicas tomográficas seccionais, utlizando diferentes formas de energia, desde os ultra-sons às radiações electromagnéticas não ionizantes.
Foi o físico francês Joseph Fourier quem primeiro colocou a questão de saber os factores que determinam a temperatura média global da atmosfera à superfície e como calcular o seu valor.
A radioactividade pode ser concentrada no ambiente não apenas em resultado das actividades relacionadas com o ciclo do combustível nuclear; mas também devido a algumas outras actividades tecnológicas.

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