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Volume 19 / Fascículo 3
Julho 1996
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A unidade temática Nós e o Universo, actualmente integrada no ensino da Física (8.° ano), trouxe novos desafios aos professores que a leccionam. As actividades que ela — implícita ou explicitamente — pressupõe suscitam nos professores a necessidade crescente de conhecer melhor o céu e de fazer algumas observações astronómicas. Muitos professores (e até alunos) possuem binóculos, de vários tipos, sendo conveniente conhecer a sua possível adequação como instrumentos complementares para a exploração do céu nocturno. Pretende-se neste artigo abordar os principais critérios a ter em conta na apreciação de um binóculo, a adquirir ou que já se tenha em casa, do ponto de vista das observações astronómicas. Num segundo artigo serão tratados os aspectos referentes à escolha de um telescópio, de modo a evitar possíveis decepções.


Neste artigo, especialmente destinado aos alunos que estudam Electromagnetismo, é feita uma pequena introdução à notação de índices e ao tensor totalmente anti-simétrico. No finai, mostram-se algumas aplicações desta notação na dedução de identidades vectoriais.


Temas actualmente englobados na área da Óptica foram desde a Antiguidade objecto de estudo e motivo das mais variadas especulações filosóficas e metafísicas. A Óptica esteve na vanguarda da revolução científica moderna: no telescópio de Galileu, no “Discurso do Método” de Descartes e na genial obra de Newton. Em Portugal, a Óptica mereceu também o interesse dos filósofos e cientistas portugueses, embora o seu desenvolvimento, tal como o das outras ciências, tenha sido adiado e retardado por razões de natureza religiosa e cultural. Com os elementos históricos, não exaustivos, aqui apresentados pretende-se dar uma visão, necessariamente limitada, das origens e evolução da Óptica em Portugal.


Os novos programas de Física e de Química nos ensinos básico e secundário dão ênfase à resolução de problemas, mas não explicitam em lado algum qual a concepção para a abordagem dos problemas subjacentes. Particularmente, não é feita qualquer referência à diferença entre problema aberto e problema fechado (exercício). Talvez esta lacuna possa justificar concepções e práticas vigentes em que se propõe aos alunos apenas a resolução de exercícios de forma repetitiva e pouco reflexiva. Neste artigo analisam-se algumas consequências de tais concepções e práticas, muito afastadas das propostas emergentes de numerosos estudos de investigação. 


Promovida e organizada pela Delegação Regional do Sul e Ilhas da SPF, teve lugar em Faro, nas instalações da Universidade do Algarve, de 13 a 17 de Setembro, de 1996, a Física 96, com a dupla vertente da 10.a Conferência Nacional de Física e do 6.° Encontro Ibérico para o Ensino da Física. Contou com a presença de cerca de 700 participantes, professores do Ensino Superior e Secundário, investigadores, estudantes e alguns cientistas estrangeiros, com inúmeras e diversificadas formas de intervenção.


Decorreu em Oslo, de 30 de Junho a 7 de Julho, a XXVII Olimpíada Internacional de Física (IPhO). De ano para ano tem-se assistido a um aumento do número de países participantes, tendo na Noruega sido estabelecido um novo máximo: estiveram presentes delegações de 56 países. 


  • NOVOS ÓRGÃOS NACIONAIS DA SPF (Triénio 1996-1999)
  • Delegação Norte da SPF
  • Divisão Técnica de Educação (DTE)

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