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Volume 6 / Fascículo 1
Fevereiro 1978
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Na primeira Assembleia Geral da Sociedade Portuguesa de Física, realizada em Coimbra em 25 de Janeiro de 1975 — início, de facto, da actividade da SPF, então recentemente criada — foi o Secretariado, eleito nessa altura, incumbido de promover diligências no sentido de conseguir que a Gazeta de Ffsica e a Portugaliae Physica pudessem ser consideradas como órgãos da Sociedade, a primeira dedicada ao ensino e à divulgação da Física, e a segunda à publicação de trabalhos de investigação originais.


Manuel José Nogueira Valadares nasceu em Lisboa, em 26 de Fevereiro de 1904. Após ter-se licenciado em Ciências Físico-Químicas, na Faculdade de Ciências de Lisboa, foi professor do Liceu Pedro Nunes e Assistente do Instituto Português de Oncologia. Contratado como assistente da Faculdade de Ciências de Lisboa, em 1927, dedicou-se, exclusivamente, ao ensino e à investigação científica. Desde muito jovem se interessou pela pesquisa científica


A experiência quotidiana, quando é assumida de forma superficial e sem o necessário aprofundamento crítico consagrado pelo método científico, pareço demonstrar irrefutavelmente que a velocidade de um corpo é determinada exclusivamente pelas forças que sobre ele actuam. Só haverá movimento enquanto houver força que o mantenha. Estaria assim necessariamente em repouso qualquer corpo não sujeito a forças (ou sujeito a um sistema de forças de resultante nula). Desta pseudo-lei da Natureza decorreria a existência de um referencial absoluto, o referencial definido por corpos livres de quaisquer acções


Extraído da obra Discursos e Demonstrações Matemáticas
acerca de duas novas Ciências de Galileo Galilei, publicada
em Leiden em 1638.


Descreve-se uma experiência simples, que pode ser realizada sobre uma mesa, para a determinação da velocidade da luz. A fonte luminosa é uma lâmpada de descarga que se constroi fàcilmente e o detector da luz é um fotomultiplicador. Obtêm-se, sem dificuldade, resultados com uma precisão de cerca de 10%.


 

Recordam-se as principais fontes de energia do globo terrestre; a sua maioria corresponde a fluxos permanentes de energia ou a depósitos alimentados por tais fluxos, sendo este sistema basicamente accionado pela radiação solar. A produção mundial de energia revela um crescimento exponencial ao longo de períodos de tempo dilatados, à semelhança do que acontece com a produção das matérias-primas básicas. Com a travagem do crescimento demográfico e com o crescente custo de produção de matérias-primas e de energia, a produção mundial tende a desacelerar-se, o que parece intervir no processo inflaccionário da economia (Hubbert, 1974). A experiência da prospecção e desenvolvimento de reservas mostra que as fontes de matérias-primas e de energia tendem a esgotar-se. 


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